A segunda edição do Encontro de Jovens Investigadores da CPLP sobre África decorre a 25, 26 e 27 de maio e vai debater até que ponto a investigação científica tem trazido inovação ao continente.
O papel da ciência na inovação em África é o mote para a realização da segunda edição do Encontro de Jovens Investigadores da CPLP sobre África (EJICPLP) agendada para os dias 25, 26 e 27 de maio.
O evento, que será realizado no formato presencial e virtual, conta com o apoio institucional do Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento do ISEG e da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP).
Na edição de 2022 do EJICPLP pretende-se aprofundar e saber até que ponto a investigação científica sobre África tem produzido ou trazido inovação ao continente. Além de se debater a eventual “necessidade de se reformular questões e metodologias de investigação científica, numa perspetiva inovadora e pragmática, que permita a apropriação dos resultados destes estudos no quotidiano das sociedades africanas”.
O programa divide-se em dois momentos. As manhãs são dedicadas a especialistas das diferentes geografias onde se fala a língua portuguesa para se debater ideias ao mais alto nível. As tardes serão destinadas à apresentação de trabalhos científicos por investigadores dos vários países da CPLP dando voz e promovendo novos estudos de investigação.
O Encontro de Jovens Investigadores da CPLP sobre África é um projeto fundado por Cristina Molares d’Abril, contando ainda com uma Comissão Organizadora e um Conselho Científico multinacional e multidisciplinar.
O arranque do evento acontece no Dia Internacional de África, que se comemora a 25 de maio. De acordo com a organização, nesta segunda edição o EJICPLP sobre África “consolida-se como um espaço de promoção e divulgação de trabalhos de jovens investigadores na área de Estudos Africanos em Língua Portuguesa para debaterem a ciência numa perspetiva multidisciplinar relativamente a África”.
Entre as personalidades que vão participar estão nomes oriundos de toda a CPLP, como Filomeno Forte (Angola), Marina Alkatir (Timor-Leste), Leila Leite Hernandéz (Brasil), Miguel de Barros (Guiné-Bissau), Fernando Jorge Cardoso (Portugal) e Isabel Castro Henriques (Portugal), entre outros, reforçando os princípios da diversidade, inclusão e representatividade de todos os países de expressão de língua portuguesa.